segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Prevenção do câncer de mama: a AEV apoia essa causa!

O câncer de mama é a causa mais frequente de morte por câncer na mulher, embora existam meios de detacção precoce que apresentam boa eficiência como exames clínicos e auto exame, mamografia e ultassonografia.

Alguns fatores de risco que deixam a mulher vulnerável a doença são:
  • Idade acima de 50 anos;
  • Histórico familiar de câncer de mama;
  • Não ter filhos;
  • Grande exposição a raio-x;
  • Primeira menstruação precoce;
  • Menopausa tardia;
  • Primeira gestão após os 30 anos;
  • Alimentação rica em gorduras;
  • Uso prolongado de anticoncepcional oral (ainda é discutível)

Para a prevenção do câncer de mama deve-se combater os fatores de risco com a diminuição da gordura  corporal com a redução de peso corporal e dieta rica em vitamina A. Evitar o ganho de peso, principalmente após a menopausa.
 Como orientação geral, toda mulher após os 20 anos deve aprender e fazer mensalmente o auto-exame das mamas. O primeiro exame clínico das mamas deve ser realizado aos 20 anos e repetido a cada três anos até os 40 e, então, anualmente. A primeira mamografia deve ser realizada aos 35 anos, repetida aos 40 anos e a partir daí a cada dois anos até os 50 anos, quando passa a ser realizada anualmente. Com os conhecimentos atuais de oncologia preventiva é possível fazer detecção precoce de câncer de mama, que na maioria das vezes recebe tratamento cirúrgico simples, conservador e exclusivo, sem necessidade de radioterapia ou de quimioterapia, e com grande probabilidade de cura.

Por isso, é preciso prevenir. Confira as imagens abaixo que dão dicas de autoexame e fique atenta a qualquer alteração nos seios. E não esqueça de fazer a mamografia regularmente!
Faça o auto-exame uma vez por mês. A melhor época é logo após a menstruação. Para as mulheres que não menstruam mais, o auto-exame deve ser feito num mesmo dia de cada mês, como por exemplo, todo dia 10.

10 sinais que a mulher ignorar:
  1. Mudança no tamanho ou formato da mama;
  2. Saída de líquido pelo mamilo de origem desconhecida;
  3. Vermelhidão, ardor, coceira na pele e ao redor mamilo;
  4. Pequena ferida na pele;
  5. Afundamento ou retração da mama;
  6. Nódulo ou caroço interno, palpável na mama ou na região da axila;
  7. Veias saltadas e aparentes;
  8. Mudança na textura da pele: enrugamento com aspecto de casca de laranja;
  9. Inversão ou mudança no formato ou posição do mamilo;
  10. Dor constante na região da mama e nas axilas.
ATENÇÃO

Caso você encontre alguma das anormalidades citadas, 
lembre-se que deve procurar um médico.

As modalidades de tratamento do câncer de mama podem ser divididas em:

- Tratamento local: cirurgia e radioterapia
- Tratamento sistêmico: quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica

Estágios I e II
A conduta habitual consiste de cirurgia, que pode ser conservadora, com retirada apenas do tumor; ou mastectomia, com retirada da mama. A avaliação dos linfonodos axilares tem função prognóstica e terapêutica. 

Após a cirurgia, o tratamento complementar com radioterapia pode ser indicado em algumas situações. Já a reconstrução mamária deve ser sempre considerada nos casos de mastectomia. 

Estágio III
Pacientes com tumores maiores, porém ainda localizados, enquadram-se no estádio III. Nessa situação, o tratamento sistêmico (na maioria das vezes, com quimioterapia) é a modalidade terapêutica inicial. Após resposta adequada, segue-se com o tratamento local.

Estágio IV
Nesse estádio, é fundamental que a decisão terapêutica busque o equilíbrio entre a resposta tumoral e o possível prolongamento da sobrevida, levando-se em consideração os potenciais efeitos colaterais decorrentes do tratamento. A modalidade principal nesse estádio é sistêmica, sendo o tratamento local reservado para indicações restritas.
Fonte: INCA - Instituto Nacional de Câncer





Estamos todos juntos na luta contra o câncer de mama!

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