O câncer de mama é a causa mais frequente de morte por câncer na mulher, embora existam meios de detacção precoce que apresentam boa eficiência como exames clínicos e auto exame, mamografia e ultassonografia.
Alguns fatores de risco que deixam a mulher vulnerável a doença são:
- Idade acima de 50 anos;
- Histórico familiar de câncer de mama;
- Não ter filhos;
- Grande exposição a raio-x;
- Primeira menstruação precoce;
- Menopausa tardia;
- Primeira gestão após os 30 anos;
- Alimentação rica em gorduras;
- Uso prolongado de anticoncepcional oral (ainda é discutível)
Para a prevenção do câncer de mama deve-se combater os fatores de risco com a diminuição da gordura corporal com a redução de peso corporal e dieta rica em vitamina A. Evitar o ganho de peso, principalmente após a menopausa.
Como orientação geral, toda mulher após os 20 anos deve aprender e fazer mensalmente o auto-exame das mamas. O primeiro exame clínico das mamas deve ser realizado aos 20 anos e repetido a cada três anos até os 40 e, então, anualmente. A primeira mamografia deve ser realizada aos 35 anos, repetida aos 40 anos e a partir daí a cada dois anos até os 50 anos, quando passa a ser realizada anualmente. Com os conhecimentos atuais de oncologia preventiva é possível fazer detecção precoce de câncer de mama, que na maioria das vezes recebe tratamento cirúrgico simples, conservador e exclusivo, sem necessidade de radioterapia ou de quimioterapia, e com grande probabilidade de cura.
Por isso, é preciso prevenir. Confira as imagens abaixo que dão dicas de autoexame e fique atenta a qualquer alteração nos seios. E não esqueça de fazer a mamografia regularmente!
Faça o auto-exame uma vez por mês. A melhor época é logo após a menstruação. Para as mulheres que não menstruam mais, o auto-exame deve ser feito num mesmo dia de cada mês, como por exemplo, todo dia 10.
10 sinais que a mulher ignorar:
- Mudança no tamanho ou formato da mama;
- Saída de líquido pelo mamilo de origem desconhecida;
- Vermelhidão, ardor, coceira na pele e ao redor mamilo;
- Pequena ferida na pele;
- Afundamento ou retração da mama;
- Nódulo ou caroço interno, palpável na mama ou na região da axila;
- Veias saltadas e aparentes;
- Mudança na textura da pele: enrugamento com aspecto de casca de laranja;
- Inversão ou mudança no formato ou posição do mamilo;
- Dor constante na região da mama e nas axilas.
ATENÇÃO
Caso você encontre alguma das anormalidades citadas, lembre-se que deve procurar um médico.
Caso você encontre alguma das anormalidades citadas, lembre-se que deve procurar um médico.
As modalidades de tratamento do câncer de mama podem ser divididas em:
- Tratamento local: cirurgia e radioterapia
- Tratamento sistêmico: quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica
Estágios I e II
A conduta habitual consiste de cirurgia, que pode ser conservadora, com retirada apenas do tumor; ou mastectomia, com retirada da mama. A avaliação dos linfonodos axilares tem função prognóstica e terapêutica.
Após a cirurgia, o tratamento complementar com radioterapia pode ser indicado em algumas situações. Já a reconstrução mamária deve ser sempre considerada nos casos de mastectomia.
A conduta habitual consiste de cirurgia, que pode ser conservadora, com retirada apenas do tumor; ou mastectomia, com retirada da mama. A avaliação dos linfonodos axilares tem função prognóstica e terapêutica.
Após a cirurgia, o tratamento complementar com radioterapia pode ser indicado em algumas situações. Já a reconstrução mamária deve ser sempre considerada nos casos de mastectomia.
Estágio III
Pacientes com tumores maiores, porém ainda localizados, enquadram-se no estádio III. Nessa situação, o tratamento sistêmico (na maioria das vezes, com quimioterapia) é a modalidade terapêutica inicial. Após resposta adequada, segue-se com o tratamento local.
Estágio IV
Nesse estádio, é fundamental que a decisão terapêutica busque o equilíbrio entre a resposta tumoral e o possível prolongamento da sobrevida, levando-se em consideração os potenciais efeitos colaterais decorrentes do tratamento. A modalidade principal nesse estádio é sistêmica, sendo o tratamento local reservado para indicações restritas.
Pacientes com tumores maiores, porém ainda localizados, enquadram-se no estádio III. Nessa situação, o tratamento sistêmico (na maioria das vezes, com quimioterapia) é a modalidade terapêutica inicial. Após resposta adequada, segue-se com o tratamento local.
Estágio IV
Nesse estádio, é fundamental que a decisão terapêutica busque o equilíbrio entre a resposta tumoral e o possível prolongamento da sobrevida, levando-se em consideração os potenciais efeitos colaterais decorrentes do tratamento. A modalidade principal nesse estádio é sistêmica, sendo o tratamento local reservado para indicações restritas.
Fonte: INCA - Instituto Nacional de Câncer
Estamos todos juntos na luta contra o câncer de mama!
Nenhum comentário:
Postar um comentário