segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Novembro Azul: Combate ao Câncer de Próstata

Depois do Outubro Rosa, período dedicado à conscientização da mulher no combate e prevenção ao câncer de mama, inicia-se a campanha “Novembro Azul”, desta vez, visando promover o combate do câncer de próstata, incentivando os homens à realização do exame.


A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem a forma de maçã e se situa logo abaixo da bexiga e à frente do reto. A próstata envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. A próstata produz parte do sêmen, líquido espesso que contém os espermatozóides, liberado durante o ato sexual.


Segundo dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer), no Brasil o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Em valores absolutos, é o sexto tipo mais comum no mundo e o mais prevalente em homens, representando cerca de 10% do total de cânceres. Sua taxa de incidência é cerca de seis vezes maior nos países desenvolvidos em comparação aos países em desenvolvimento.

Estima-se que 1 a cada 6 homens ainda terão câncer de próstata durante sua vida, e 1 a cada 34 ainda morrerá da doença.
Apesar das estatísticas ainda não muito animadoras, sabe-se que 9 a cada 10 casos tem chances de cura, desde que diagnosticado precocemente, o que reforça ainda mais a busca e o incentivo das campanhas em apoio ao combate e prevenção precoce desta doença, assim como é com o câncer de mama para as mulheres.

Listamos algumas dicas e orientações para contribuir com o incentivo aos exames preventivos e combater o câncer de próstata:

1. Quando se deve fazer o exame preventivo?

Inicialmente, recomenda-se que homens entre os 40 e 45 anos procurem o médico urologista, especialista do sistema reprodutor masculino, e façam o exame preventivo, preferencialmente se houver incidência na família, já que isso é aumenta as chances de risco.
Homens que não possuírem registro de antecedentes de câncer de próstata na família, idealmente podem optar em procurar o urologista e realizar o procedimento a partir dos 50 anos de idade.

2. O exame de toque retal é a única forma de diagnosticar o câncer de próstata?

Apesar de ser um dos principais procedimentos para o diagnóstico, não é o único. É possível iniciar através da realização do exame de sangue, conhecido como “PSA”, sigla em inglês para “Prostate Specific Antigen”, que em português significa “Antígeno Prostático Específico”, fazer uma Ultrassonografia da próstata, por fim, a realização do exame de toque retal para concluir.
Cada exame complementa o outro, pois cada um tem seu valor e precisão, e em conjunto oferecem uma chance maior de diagnosticar a doença precocemente.

3. Quais são os sintomas do câncer de próstata?

Os principais sintomas para detectar esta doença são:
  • Desconforto Urinário.
  • Aumento da frequência urinária durante a noite.
  • Jato urinário mais fraco que o comum.
  • Sangramento urinário, quando em fase já avançada da doença.

4. Qual o tratamento para o câncer de próstata?

De acordo o Instituto Nacional do Câncer, órgão do Ministério da Saúde do Brasil, o tratamento para o câncer de próstata é relativo a cada tipo.
  • Para doença localizada, são oferecidas as opções de cirurgia, radioterapia e em determinadas situações a observação vigilante.
  • Para doença localmente avançada, recomenda-se a radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal.
  • Para doença metastática, ou seja, quando o tumor original já se espalhou para outras partes do corpo, o tratamento mais recomendado é a terapia hormonal.
A escolha do tratamento mais adequado deve ser escolhida preferencialmente pelo paciente individualmente, através de uma conversa com seu médico, no qual devem ser discutidos os riscos e benefícios de cada tratamento.


Fonte sobre o tratamento: INCA


DIAGNÓSTICO PRECOCE PRESERVA O FUTURO.
CUIDE-SE!




Prevenção do câncer de mama: a AEV apoia essa causa!

O câncer de mama é a causa mais frequente de morte por câncer na mulher, embora existam meios de detacção precoce que apresentam boa eficiência como exames clínicos e auto exame, mamografia e ultassonografia.

Alguns fatores de risco que deixam a mulher vulnerável a doença são:
  • Idade acima de 50 anos;
  • Histórico familiar de câncer de mama;
  • Não ter filhos;
  • Grande exposição a raio-x;
  • Primeira menstruação precoce;
  • Menopausa tardia;
  • Primeira gestão após os 30 anos;
  • Alimentação rica em gorduras;
  • Uso prolongado de anticoncepcional oral (ainda é discutível)

Para a prevenção do câncer de mama deve-se combater os fatores de risco com a diminuição da gordura  corporal com a redução de peso corporal e dieta rica em vitamina A. Evitar o ganho de peso, principalmente após a menopausa.
 Como orientação geral, toda mulher após os 20 anos deve aprender e fazer mensalmente o auto-exame das mamas. O primeiro exame clínico das mamas deve ser realizado aos 20 anos e repetido a cada três anos até os 40 e, então, anualmente. A primeira mamografia deve ser realizada aos 35 anos, repetida aos 40 anos e a partir daí a cada dois anos até os 50 anos, quando passa a ser realizada anualmente. Com os conhecimentos atuais de oncologia preventiva é possível fazer detecção precoce de câncer de mama, que na maioria das vezes recebe tratamento cirúrgico simples, conservador e exclusivo, sem necessidade de radioterapia ou de quimioterapia, e com grande probabilidade de cura.

Por isso, é preciso prevenir. Confira as imagens abaixo que dão dicas de autoexame e fique atenta a qualquer alteração nos seios. E não esqueça de fazer a mamografia regularmente!
Faça o auto-exame uma vez por mês. A melhor época é logo após a menstruação. Para as mulheres que não menstruam mais, o auto-exame deve ser feito num mesmo dia de cada mês, como por exemplo, todo dia 10.

10 sinais que a mulher ignorar:
  1. Mudança no tamanho ou formato da mama;
  2. Saída de líquido pelo mamilo de origem desconhecida;
  3. Vermelhidão, ardor, coceira na pele e ao redor mamilo;
  4. Pequena ferida na pele;
  5. Afundamento ou retração da mama;
  6. Nódulo ou caroço interno, palpável na mama ou na região da axila;
  7. Veias saltadas e aparentes;
  8. Mudança na textura da pele: enrugamento com aspecto de casca de laranja;
  9. Inversão ou mudança no formato ou posição do mamilo;
  10. Dor constante na região da mama e nas axilas.
ATENÇÃO

Caso você encontre alguma das anormalidades citadas, 
lembre-se que deve procurar um médico.

As modalidades de tratamento do câncer de mama podem ser divididas em:

- Tratamento local: cirurgia e radioterapia
- Tratamento sistêmico: quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica

Estágios I e II
A conduta habitual consiste de cirurgia, que pode ser conservadora, com retirada apenas do tumor; ou mastectomia, com retirada da mama. A avaliação dos linfonodos axilares tem função prognóstica e terapêutica. 

Após a cirurgia, o tratamento complementar com radioterapia pode ser indicado em algumas situações. Já a reconstrução mamária deve ser sempre considerada nos casos de mastectomia. 

Estágio III
Pacientes com tumores maiores, porém ainda localizados, enquadram-se no estádio III. Nessa situação, o tratamento sistêmico (na maioria das vezes, com quimioterapia) é a modalidade terapêutica inicial. Após resposta adequada, segue-se com o tratamento local.

Estágio IV
Nesse estádio, é fundamental que a decisão terapêutica busque o equilíbrio entre a resposta tumoral e o possível prolongamento da sobrevida, levando-se em consideração os potenciais efeitos colaterais decorrentes do tratamento. A modalidade principal nesse estádio é sistêmica, sendo o tratamento local reservado para indicações restritas.
Fonte: INCA - Instituto Nacional de Câncer





Estamos todos juntos na luta contra o câncer de mama!

Laço Rosa: Você sabia?



O primeiro laço que teve uma representação relevante na história foi o laço amarelo, usado numa marcha cantada pelo exército dos Estados Unidos da América.

Posteriormente, a mulher de um refém no Irão, Penney Laingen, foi a primeira pessoa a usar o laço como um símbolo de alerta. Penney colocou laços amarelos em várias árvores de modo a representar o desejo que tinha que o seu marido regressasse a casa. Amigos e familiares demonstrando a sua lealdade seguiram a moda.

Todos os americanos rapidamente se aperceberam que o laço cor-de-rosa se tornara uma força. Nos anos 90 ativistas da luta contra a SIDA inspirados pela força do laço decidiram fazer laços para os que lutavam contra a SIDA. O laço que representa a SIDA tornou-se vermelho por essa ser a cor da paixão.

Durante os Tony Awards, o actor Jeremy Irons foi fotografado com um brilhante laço vermelho no peito. Durante a noite, à medida que o público seguia os prêmios, o laço foi-se tornando um ícone popular. O The New York Times (jornal americano) declarou o ano de 1992 como o ano do Laço cor de Rosa.

O primeiro Laço Cor-de-Rosa foi introduzido pela Fundação do Câncer da Mama Susan G. Komen. A fundação ofereceu bonés cor de rosa aos sobreviventes do câncer da mama que participavam na Corrida para a Cura desde 1990.Alguns meses mais tarde em 1991 todos os participantes da Corrida de Nova Iorque receberam um Laço Cor-de-Rosa.

No entanto, o laço não teve a importância que se esperava, na medida em que era um pormenor num evento com bastante importância..Alexandra Penney, que em 1992 era a editora chefe do "Self", uma revista de saúde para mulheres, trabalhava então na segunda edição anual do National Breast Cancer Awareness.

Evelyn Lauder, que era então vice-presidente da empresa Estee Lauder foi editora convidada da edição da NBCAM do mesmo ano. Juntas Penney e Lauder lembraram-se de criar um laço e de fazer com que as grandes distribuidoras de cosméticos os distribuíssem nas lojas de Nova Iorque.

Mais tarde Evelyn Lauder prometeu distribuir os laços por todo o país embora a cor do laço não tivesse ainda sido decidida..No entanto, uma senhora de 68 anos de nome Charlotte Hayley que acabara de combater o cancro de mama produziu laços laranja.

A mensagem rapidamente se divulgou, o que fez com que Penny e Evelyn se interessassem pelo conceito de Hayley. Ambas viram potencial na ideia de se associarem a Charlotte. Mas esta rejeitou a proposta alegando que Penny e Evelyn eram demasiado comerciais.
 
Após uma discussão com Lauder, Hayley e os seus advogados foi então acordada uma nova cor. O cor de rosa fora então escolhido para a cor do laço, tornando-se assim um símbolo internacional para a luta contra o câncer da mama.

Terapias e apoio à nossos beneficiários

O tratamento do câncer provoca transformações na rotina diárias de seus pacientes, e que acaba afetando o convívio familiar, os hábitos pessoais, submetendo as pessoas a procedimentos clínicos, que podem acarretar em diversos problemas como ansiedade e inatividade.

Portanto, a AEV se preocupa primordialmente com o bem-estar de seus beneficiários. Por esta razão, disponibilizamos em nossas atividades, algumas terapias ocupacionais que visam promover a autonomia de nossos beneficiários, ajudando-os a integrar-se na sociedade e buscando desenvolver a autoconfiança. 

Acreditamos que a realização de terapias ocupacionais, servem de estímulo para que os nossos beneficiários não desistam do tratamento da doença, ajudando-os assim,  a superarem as barreiras que o câncer propõe em seu dia-a-dia.

Buscamos com a realização de oficinas:
  • Elevar a auto-estima de nossos beneficiários;
  • Promover a socialização;
  • Minimizar os pensamentos de tristeza;
  • Favorecer o conhecimento, domínio e compreensão dos beneficiários acerca do câncer; 
  • Restaurar, manter ou evitar perdas motoras ou sensoriais que possam resultar do tratamento;
  • Orientação familiar.



Conheça a Associação Esperança e Vida

A Associação de Apoio aos Portadores de Câncer Esperança e Vida (AEV) foi fundada no ano de 2008, em Campina Grande, município situado no estado da Paraíba. Dois anos depois, especificamente no ano de 2010, a Associação resolveu abrir uma filial em João Pessoa, na capital paraibana.
 O surgimento da Associação, por iniciativa de Márcia Cordeiro, atual Presidente da instituição, motivada pelo fato de sua mãe ter sido acometida pela doença, momento no qual ela pôde constatar de perto a ineficiência do serviço prestado pelos órgãos públicos de saúde, gerando um longo tempo de espera para agendamento de consultas ou realização de exames, tempo esse que um portador de uma doença grave como o câncer não pode esperar. 
A Associação Esperança e Vida caracteriza-se como uma organização filantrópica que tem por finalidade oferecer e promover, de forma gratuita, a assistência social, de modo a auxiliar as pessoas que são diagnosticadas com câncer.
Está localizada atualmente no bairro do Cristo Redentor, em João Pessoa, na Av. Ranieri Mazilli, 1938.



     Dentre os serviços oferecidos aos usuários pela Associação, estão os seguintes:
  • Realização de visitas hospitalares e/ou domiciliares, apoio psicológico;
  • Doação de alimentos;
  • Custeio de medicamentos, próteses, exames médicos e até cirurgias.
  • Busca-se também criar mecanismos para a melhoria da qualidade de vida dos portadores de câncer, ministrando terapias ocupacionais, oficina e palestras. 
  • Atendimento jurídico com a finalidade de orientar os beneficiários sobre seus direitos, a saber: aposentadoria por invalidez, auxílio-doença, passe livre interestadual, isenção do imposto de renda na aposentadoria, transporte coletivo gratuito, dentre outros.


Gostaria de conhecer um pouco mais sobre a Associação Esperança e Vida?
Faça uma visita! As portas e nosso coaração estarão abertos para te receber!

Endereço: Av. Presidente Ranieri Mazilli, 1938, Cristo Redentor
João Pessoa - Paraíba. 
            Contatos: (83) 3221-6040 (Sede) / (83) 3241-1868 (Doação).
            E-mail: aevjoaopessoa@esperancaevida.org
            Facebook: Fan Page AEV João Pessoa e Perfil AEV João Pessoa.